A ESSÊNCIA ALFA - CAPÍTULO 28

 Capítulo XXVIII – Ondas corriqueiras 

Melissa despertou, o que era estranho, pois estava vindo de outro mundo e despertar desse modo não parecia ser confortável. 

Mesmo que tenha acordado agora, ela ainda não se lembrava do motivo de estar ali. 

Olhou seu celular como sempre e ao ver o horário se levantou aos pulos. 

"Perdi a hora, tenho que ir para a escola", resmungou Melissa.  

"Mas parece que estou esquecendo algo". Foi então que vieram em sua mente as imagens de tudo o que acontecera, como se fosse a execução de slides no PowerPoint. 

"Mundo paralelo", gritou. 

O que está acontecendo? Sua mãe correu até seu quarto assustada. 

Sua mãe a olhava esperando uma resposta. 

Desculpa, mãe, estava sonhando. 

Afinal, antigamente, ela pensava que esse tipo de coisa só acontecia em sonhos. 

O sonho estava tão bom que se esqueceu da escola, não é? 

Ah, me desculpa, será que o Yan está em casa? 

Não sei, vê lá. 

Melissa tomou café e comeu um pão rapidamente, então correu para a porta, mas o frio a surpreendeu e ela deu dois passos para trás. 

Mãe Disse sorrindo, ela a olhou Preciso de uma blusa de frio. 

Enquanto sua mãe procurava uma blusa, Melissa se arrumou, queria surpreender Yan. Passados dez minutos, ela já estava com uma blusa lilás, uma calça jeans e um sapato simples preto. 

Foi correndo para lá, mas já havia alguém conversando com ele. 

Oi, Yan! Disse Melissa esbanjando animação e dando um abraço apertado em Yan. Virou os olhos para o amigo que Yan conversava e jogou os fios de cabelos ruivos para trás, pois estavam em seus olhos.  

Quem é ele? Indagou Melissa. 

Ah, desculpe. Prazer, Fernando. O amigo de Yan se apresentou dando um abraço nela. 

Nossa! Exclamou Yan. 

Que foi? Perguntou Melissa a Yan, enquanto ela se libertava dos braços de Fernando. 

Tive um déjà-vu. Sorriu, meio sem graça ao dizer. 

Ah, isso é normal. Disse Fernando. 

Mas esse déjà-vu foi um pouco diferente, sei lá.  

Após Yan dizer isso, soprou aos fundos um vento muito forte. Os três protegeram seus rostos, mas não havia nada de estranho, no entanto, na direção do vento havia uma pessoa caminhando. 

O que foi isso?  

Não sei, vou falar com aquela pessoa. Disse Yan. 

"Já aconteceu algo parecido e parece que eu não agi assim”, pensou Yan. 

Espera, eu vou com você Gritou Melissa. 

Não, fique. Observem-me, para o caso de acontecer algo. 

Os dois assentiram engolindo a saliva e Yan foi atrás do homem.

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